O Paraná mereceu a vitória de 2 a 0 e agora jogará por um empate para conquistar o título da primeira Copa Sul, domingo
Com um futebol deficiente na defesa, inoperante no meio-campo e omisso no ataque, o Grêmio perdeu de 2 a 0 para o Paraná, ontem à tarde, no estádio Couto Pereira. Com isso, a decisão da Copa Sul ficou para o próximo domingo, no estádio Pinheirão. Com saldo de gol superior ao do Grêmio, o Paraná garante o título com um empate.
Desde o começo, o time paranaense mostrou mais disposição e iniciativa que o Grêmio, que encontrava dificuldades para tocar a bola e sair em busca do gol. Aos 11 minutos, o meia Fernando Diniz, que não jogou nos 2 a 1 de Porto Alegre, fez boa jogada e cruzou da direita. Ronaldo Alves, na primeira trave, tentou interceptar e acabou desviando para a rede, enganando Danrlei.
Mesmo com a vantagem, o Paraná não diminuiu seu ritmo, marcando forte os dois articuladores gremistas, Arílson e Palhinha; este, alvo preferido do volante Hélcio, a exemplo do que já havia ocorrido no Olímpico. Arílson ainda tentou fugir da marcação, mas Palhinha quase nada fez.
Aos 26 minutos, um incidente entre o médico Márcio Bolzoni e o confuso árbitro Oswaldo Meira Júnior (ver abaixo) interrompeu o jogo por quatro minutos. Na seqüência, os dois times voltaram mais lentos e o jogo caiu de qualidade.
No segundo tempo, Celso Roth acertou a movimentação do meio-campo, mas não o suficiente para aumentar o poder de fogo da equipe. Aos 27 minutos, num contra-ataque, Lúcio Flávio cruzou e Carlos Alberto Dias apareceu de trás, fazendo 2 a 0. Aos 37 minutos, Scheidt cometeu pênalti em Everaldo. Reginaldo Vital bateu forte, mas Danrlei salvou.
Bolzoni fora dos gramados
Depois de duas reuniões, a primeira envolvendo apenas o presidente e a diretoria médica, e a segunda já com a presença de Márcio Bolzoni, o Grêmio afastou para sempre dos jogos de futebol o profissional que, domingo, chocou o país, ao agredir o árbitro catarinense Osvaldo Meira Jr. Reconhecido por sua competência na área de ortopedia, Márcio Bolzoni seguirá apenas como funcionário do clube, onde já trabalha há 14 anos. 'Não poder trabalhar nos jogos é um castigo justo', afirmou o médico, cuja punição pelo Tribunal da CBF é dada como certa. Ontem, durante todo o dia, Bolzoni recebeu a solidariedade de vários de seus clientes. 'Eles sabem que sou exaltado e altamente emocionado quando pratico esporte. Mas não acreditavam que eu pudesse ter um gesto como o de domingo', afirmou.
Márcio Bolzoni trocou a atitude destemperada de domingo por uma postura humilde na tarde de ontem. 'Eu me arrependo. Reagi a uma ofensa de forma equivocada', admitiu o médico, cuja emoção era traída pelos olhos vermelhos. 'Peço desculpas ao árbitro e à torcida'.
Desde o momento em que ocorreu a agressão, o presidente do Grêmio, José Alberto Guerreiro, manifestou seu repúdio ao gesto. Nas horas que sucederam ao ocorrido, porém, Guerreiro conviveu com um dilema: como atender ao anseio dos que pressionavam por uma punição severa ao médico, inclusive com a demissão sumária, sem causar-lhe abalo financeiro com a perda de uma de suas atividades? 'Não é justo rasgar a biografia de um profissional, prejudicando sua atividade profissional', concluiu. 'Não podemos prescindir dos serviços dele. É um profissional competente, que transmite segurança aos jogadores. Não abro mão de sua companhia no clube', completou o vice-presidente do departamento médico, Luiz Eurico Valandro.
Desde o começo, o time paranaense mostrou mais disposição e iniciativa que o Grêmio, que encontrava dificuldades para tocar a bola e sair em busca do gol. Aos 11 minutos, o meia Fernando Diniz, que não jogou nos 2 a 1 de Porto Alegre, fez boa jogada e cruzou da direita. Ronaldo Alves, na primeira trave, tentou interceptar e acabou desviando para a rede, enganando Danrlei.
Mesmo com a vantagem, o Paraná não diminuiu seu ritmo, marcando forte os dois articuladores gremistas, Arílson e Palhinha; este, alvo preferido do volante Hélcio, a exemplo do que já havia ocorrido no Olímpico. Arílson ainda tentou fugir da marcação, mas Palhinha quase nada fez.
Aos 26 minutos, um incidente entre o médico Márcio Bolzoni e o confuso árbitro Oswaldo Meira Júnior (ver abaixo) interrompeu o jogo por quatro minutos. Na seqüência, os dois times voltaram mais lentos e o jogo caiu de qualidade.
No segundo tempo, Celso Roth acertou a movimentação do meio-campo, mas não o suficiente para aumentar o poder de fogo da equipe. Aos 27 minutos, num contra-ataque, Lúcio Flávio cruzou e Carlos Alberto Dias apareceu de trás, fazendo 2 a 0. Aos 37 minutos, Scheidt cometeu pênalti em Everaldo. Reginaldo Vital bateu forte, mas Danrlei salvou.
Bolzoni fora dos gramados
Médico do Grêmio que agrediu árbitro domingo seguirá apenas como funcionário do clube
Depois de duas reuniões, a primeira envolvendo apenas o presidente e a diretoria médica, e a segunda já com a presença de Márcio Bolzoni, o Grêmio afastou para sempre dos jogos de futebol o profissional que, domingo, chocou o país, ao agredir o árbitro catarinense Osvaldo Meira Jr. Reconhecido por sua competência na área de ortopedia, Márcio Bolzoni seguirá apenas como funcionário do clube, onde já trabalha há 14 anos. 'Não poder trabalhar nos jogos é um castigo justo', afirmou o médico, cuja punição pelo Tribunal da CBF é dada como certa. Ontem, durante todo o dia, Bolzoni recebeu a solidariedade de vários de seus clientes. 'Eles sabem que sou exaltado e altamente emocionado quando pratico esporte. Mas não acreditavam que eu pudesse ter um gesto como o de domingo', afirmou.
Márcio Bolzoni trocou a atitude destemperada de domingo por uma postura humilde na tarde de ontem. 'Eu me arrependo. Reagi a uma ofensa de forma equivocada', admitiu o médico, cuja emoção era traída pelos olhos vermelhos. 'Peço desculpas ao árbitro e à torcida'.
Desde o momento em que ocorreu a agressão, o presidente do Grêmio, José Alberto Guerreiro, manifestou seu repúdio ao gesto. Nas horas que sucederam ao ocorrido, porém, Guerreiro conviveu com um dilema: como atender ao anseio dos que pressionavam por uma punição severa ao médico, inclusive com a demissão sumária, sem causar-lhe abalo financeiro com a perda de uma de suas atividades? 'Não é justo rasgar a biografia de um profissional, prejudicando sua atividade profissional', concluiu. 'Não podemos prescindir dos serviços dele. É um profissional competente, que transmite segurança aos jogadores. Não abro mão de sua companhia no clube', completou o vice-presidente do departamento médico, Luiz Eurico Valandro.
PARANÁ 2
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GRÊMIO 0
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RÉGIS
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DANRLEI
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REGINALDO
VITAL
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ZÉ
CARLOS (ITAQUI)
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ADÍLSON
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RONALDO
ALVES
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NEI
SANTOS
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SCHEIDT
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FERNANDO
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ROGER
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HÉLCIO
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FABINHO
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ÉMERSON
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GOIANO
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EVERALDO
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PALHINHA
|
LUCIO FLÁVIO
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ARÍLSON
(ZÉ ALCINO)
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FERNANDO
DINIZ
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MACEDO
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CARLOS
ALBERTO DIAS
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AGNALDO
(ZÉ AFONSO)
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Téc.: MÁRCIO
ARAÚJO
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Téc.:
CELSO ROTH
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ÁRBITRO
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PÚBLICO
(RENDA)
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OSWALDO
MEIRA JÚNIOR
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23.958
(R$ 147.459,00)
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