Grêmio fica apenas no 1 a 1 contra o Paysandu na estréia de Cuca e está mais perto da lanterna
A estreia de Cuca como técnico do Grêmio foi a novidade no Olímpico, ontem à noite. No resultado, porém, nada de novo. Mais uma vez, a equipe fracassou em casa, empatando em 1 a 1 com o Paysandu e caindo mais uma posição na tabela - agora é 23º. O saldo é ainda pior: mesmo que vença o São Caetano, no sábado, o time não sai da zona de rebaixamento na próxima rodada.
A sorte parecia estar do lado do Grêmio nos primeiros minutos de jogo. O time atacava com força, obrigando o goleiro Paulo Musse a fazer grandes defesas. Aos poucos, no entanto, o adversário encontrou equilíbrio na mesma medida em que os jogadores gremistas pareciam nervosos. A intranqüilidade culminou na expulsão de Arílson, por agressão, a 41 minutos.
O quadro negativo ficou completo quando, a dois minutos do segundo tempo, o meia Jóbson, de cabeça, fez Paysandu 1 a 0. O Grêmio desestruturou-se por completo e por pouco a equipe de Belém não ampliou o placar na seqüência.
Assimilada a desvantagem, o Grêmio buscou na raça o caminho para a igualdade. O empenho ficou demonstrado com exatidão no gol de empate. Aos 29 minutos, Pitbull venceu a dividida com um adversário, passou por outros dois e desviou de Paulo Musse, fazendo 1 a 1. A pressão gremista teve prosseguimento, porém, sem sucesso.
Mais do que o futebol mostrado, o nervosismo do Grêmio em campo foi o que mais chamou a atenção de Cuca em sua estréia. O técnico afirma que sentiu o grupo inseguro na partida. 'O simples não sai simples. A bola está queimando no pé de alguns jogadores', explica ele, que cometeu um ato falho na entrevista, ao afirmar que no primeiro tempo o domínio havia sido do São Paulo, equipe que treinava.
A direção luta para entregar essa semana reforços a Cuca. O lateral Lucianinho, do Gama, e o meia Caio, atualmente na Coréia do Sul, estão nos planos do clube. O vice de futebol Hélio Dourado confirma que se houver prazo para a inscrição de Caio, o Grêmio deve investir na vinda dele.
Segundo a definição do presidente gremista, Flávio Obino, há um torneio paralelo ao Brasileiro e que não é a Sul-Americana: 'Junto com os times que estão entre 14º e 24º lugares, vivemos o campeonato do horror', afirmou o dirigente ontem, após o empate do Grêmio com o Paysandu, no Olímpico. A declaração é uma visível provocação ao eterno rival - o Inter é atualmente o 14º colocado no Brasileirão -, justamente na semana em que os dois clubes se enfrentam pela Copa Sul-Americana. Quarta-feira, tem Gre-Nal no Beira-Rio, mas o clima já começou a esquentar ontem.
Grêmio 1
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Paysandu 1
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Márcio
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Paulo Musse
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Fábio Bilica
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Maurinho
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Leanderson (Yan)
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Júlio Santos
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Claudiomiro
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Alex Pinho
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George
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Alonso
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Cocito
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Bebeto Campos
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Felipe Melo
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Sandro Goiano (Lecheva)
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Bruno (Douglas)
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Alexandre
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Arílson
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Jóbson
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Cláudio Pitbull
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Leonardo (Borges depois Balão)
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Christian
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Vinicius
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Téc.: Cuca
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Téc.: Adílson Batista
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