O menino de ouro do Olímpico marcou dois gols na vitória de 3 a 1 sobre o Brasil, ontem, mantendo o time na disputa da vaga
Houve a vitória do Grêmio por 3 a 1 sobre o Brasil, de Pelotas. Houve o resultado que encaminhou o time para a segunda fase do Campeonato Gaúcho. Houve ainda o apoio irrestrito da torcida gremista, que compareceu em bom número ao Olímpico ontem à tarde. Mas todos que estiveram no estádio saíram falando de um só assunto: Ânderson. O garoto de 16 anos, que agora vale R$ 53 milhões, foi o destaque da partida e marcou dois gols, um deles aplicando um balãozinho no zagueiro antes da conclusão.
É bem verdade que o Grêmio mostrou dificuldades no início. Sem poder de criação, o time resumia-se a jogadas de ligação direta entre a defesa e o ataque. Do outro lado, o Brasil ameaçava com contra-ataques em velocidade. O quadro vislumbrava poucas oportunidades para o time de Hugo De León, salvo um lance individual que fizesse a diferença. Entrou em cena Ânderson.
Aos 34 minutos, Aládio foi afastar a bola da defesa e quase errou em bola, cedendo o lateral. Somália viu Ânderson entrando em velocidade pelo meio e fez a cobrança rápida. Com um só toque de calcanhar, o garoto encobriu o volante Careca e livrou-se também de mais dois marcadores. Na saída de Pitol, apenas desviou com categoria, abrindo o marcador e deixando boquiaberta a torcida.
O susto veio em seguida, quando o Brasil cobrou um escanteio, a zaga gremista se atrapalhou e Fumaça aproveitou para empatar o jogo. Mas a tarde era de fato do Grêmio. Aos 40 minutos, Marcelinho sofreu pênalti, convertido por Somália, que fez o 2 a 1. Na segunda etapa, o ato final que coroou a grande atuação de Ânderson. Em uma falta marcada na entrada da área aos 11 minutos, Marcus Vinícius encostou para o chute forte do garoto, que teve o rumo certo das redes. Com o 3 a 1, o time se deu ao luxo de trocar passes por quase dois minutos, enquanto os torcedores gritavam olé nas arquibancadas.
Manobra na madrugada garante Ânderson
É bem verdade que o Grêmio mostrou dificuldades no início. Sem poder de criação, o time resumia-se a jogadas de ligação direta entre a defesa e o ataque. Do outro lado, o Brasil ameaçava com contra-ataques em velocidade. O quadro vislumbrava poucas oportunidades para o time de Hugo De León, salvo um lance individual que fizesse a diferença. Entrou em cena Ânderson.
Aos 34 minutos, Aládio foi afastar a bola da defesa e quase errou em bola, cedendo o lateral. Somália viu Ânderson entrando em velocidade pelo meio e fez a cobrança rápida. Com um só toque de calcanhar, o garoto encobriu o volante Careca e livrou-se também de mais dois marcadores. Na saída de Pitol, apenas desviou com categoria, abrindo o marcador e deixando boquiaberta a torcida.
O susto veio em seguida, quando o Brasil cobrou um escanteio, a zaga gremista se atrapalhou e Fumaça aproveitou para empatar o jogo. Mas a tarde era de fato do Grêmio. Aos 40 minutos, Marcelinho sofreu pênalti, convertido por Somália, que fez o 2 a 1. Na segunda etapa, o ato final que coroou a grande atuação de Ânderson. Em uma falta marcada na entrada da área aos 11 minutos, Marcus Vinícius encostou para o chute forte do garoto, que teve o rumo certo das redes. Com o 3 a 1, o time se deu ao luxo de trocar passes por quase dois minutos, enquanto os torcedores gritavam olé nas arquibancadas.
Manobra na madrugada garante Ânderson
A direção do Grêmio mobilizou uma força-tarefa na noite de sexta-feira para garantir a permanência de Ânderson no Olímpico. Até que o presidente Paulo Odone tivesse em mãos o novo contrato do jogador, com a assinatura da mãe do garoto, Doralice, a operação não estaria encerrada. Resultado: O diretor-executivo de esportes, Mário Sérgio, foi à casa da família de Ânderson e de lá saiu por volta das 2h30min de sábado. Ainda teve tempo para brincar com Odone. 'Presidente, infelizmente, perdemos o garoto', brincou, por telefone, o dirigente, antes de tranqüilizá-lo informando sobre o acerto.
A mobilização se deu pelo temor da ação do que foi classificado por integrantes da direção como 'aves de rapina' - no caso, empresários que estariam tramando a saída de Ânderson por um baixo custo. A estratégia seria depositar R$ 1 milhão (valor da rescisão do jogador) em juízo e assim encerrar o contrato dele com o clube. Quando foi divulgada a informação de que Grêmio e o meia estavam acertados, teria havido ainda uma oferta de R$ 300 mil para que Doralice não assinasse o contrato. Odone admite ter ouvido boatos de que o ex-jogador e empresário Assis seria um dos interessados em Ânderson. 'Conversei com ele sobre isso e ele me garantiu que não havia nada disso', diz o presidente.
A desconfiança da atuação de empresários era tanta que o Grêmio estudou a possibilidade de deslocar seguranças para a frente da casa de Doralice para impedir o assédio dos empresários até que os dirigentes lá chegassem para o acordo. Pelo novo contrato, com validade até o final de 2007, o garoto passa a receber R$ 40 mil mensais. Assim, a partir de agora, qualquer clube interessado em Ânderson precisa desembolsar R$ 53 milhões ao Grêmio pela rescisão.
GRÊMIO 3
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BRASIL-PEL 1
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Márcio
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Marcelo Pitol
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Luiz Felipe
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Júlio
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Alessandro Lopes
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Aládio
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Tiago Prado
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Rudi
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Gustavo
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Evaldo (Marquinhos)
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Marcus Vinícius
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Paulinho
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Nunes
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Careca (Robson)
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Ênio
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Marcos Tora
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Ânderson (Márcio Oliveira)
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Manga (Luiz Oscar)
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Marcelinho (Marcinho)
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Tiago
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Somália (Samuel)
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Marcelo Fumaça
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Téc.: Hugo de León
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Téc.: R. Zimmermann
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Árbitro
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Público (Renda)
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Leandro Vuaden
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25.803 (R$ 141.161,00)
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