Gauchão define o futuro de Adílson
Derrota para o São Caetano por 2 a 1 fez o treinador condicionar sua permanência no Grêmio à conquista do título regional
O confronto envolvendo Grêmio e Ulbra, pelo Campeonato Gaúcho, na quarta-feira, às 20h05min, decidiria um dos finalistas da competição. Desde ontem, no entanto, a partida - que terá transmissão ao vivo pela TV2 Guaíba - define também o futuro de Adílson Batista como técnico do Grêmio.
Ontem, depois da derrota por 2 a 1 para o São Caetano, no Olímpico, o treinador condicionou sua permanência no clube à conquista do Gauchão. 'O que vocês acham que acontece se eu perder? Não precisa nem ser inteligente para saber, né? Está decidido na minha cabeça', disse Adílson, depois da partida.
Tudo que é dito atualmente sobre a qualidade do São Caetano foi visto ontem. Com toques de bola rápidos e intensa movimentação, o time dominou o Grêmio na primeira etapa. Os gols, no entanto, surgiram de dois pênaltis: o primeiro cometido por Claudiomiro aos 29 minutos e o segundo, por Leanderson, aos 39. Anderson Lima cobrou e converteu ambos.
O Grêmio se aproveitou da expulsão de Triguinho, no final do primeiro tempo e reagiu no segundo. Aos 30 minutos, Pitbull chutou a gol de fora da área, a bola desviou na zaga, tomou efeito e encobriu o goleiro Sílvio Luiz. A esperada reação, porém, não aconteceu. No final, o São Caetano, com Fábio Baiano, ainda desperdiçou a chance de ampliar o placar.
O técnico foi mais uma vez o centro das críticas na derrota para o São Caetano. Apenas o meia Bruno pôde competir em termos de intensidade das vaias. Parte da torcida voltou a pedir a demissão de Adílson antes mesmo do fim do jogo. O presidente Flávio Obino e o vice de futebol Saul Berdichevski também foram criticados por cerca de 20 torcedores depois da partida.
Mesmo sob pressão, Adílson garante que o ambiente está tranqüilo para a decisão com a Ulbra e que a situação no Brasileiro não é preocupante até agora - o Grêmio está na 15ª posição. 'Precisamos de calma e estamos calmos. Cabe à imprensa criar o fato. Mas não é para ficar apavorado', disse ele.
Não foi só o técnico Adílson Batista quem saiu de campo sob intensa vaia da torcida. O meia Bruno foi um dos mais criticados pelo torcedor. Ao dirigir-se para o túnel, o jogador respondeu aos xingamentos com um gesto obsceno. O centroavante Christian também respondeu às vaias e aos gritos de 'mercenário' com gestos para um torcedor. 'Num momento desses, tu sai e escuta te chamarem de mercenário, fere a gente. Se a torcida não estiver contente comigo, eu posso conversar com o presidente e sair', disse ele. O jogador também afirmou que as críticas nesse momento só pioram o ambiente no clube, já que muitos jogadores são jovens.
O vice de futebol Saul Berdichevski argumenta que não fala sobre o futuro de Adílson no clube, já que estaria analisando apenas suposições, uma vez que o Gauchão não está decidido. 'Essa, quem sabe, é uma decisão também emocional', disse o dirigente.
Ontem, depois da derrota por 2 a 1 para o São Caetano, no Olímpico, o treinador condicionou sua permanência no clube à conquista do Gauchão. 'O que vocês acham que acontece se eu perder? Não precisa nem ser inteligente para saber, né? Está decidido na minha cabeça', disse Adílson, depois da partida.
Tudo que é dito atualmente sobre a qualidade do São Caetano foi visto ontem. Com toques de bola rápidos e intensa movimentação, o time dominou o Grêmio na primeira etapa. Os gols, no entanto, surgiram de dois pênaltis: o primeiro cometido por Claudiomiro aos 29 minutos e o segundo, por Leanderson, aos 39. Anderson Lima cobrou e converteu ambos.
O Grêmio se aproveitou da expulsão de Triguinho, no final do primeiro tempo e reagiu no segundo. Aos 30 minutos, Pitbull chutou a gol de fora da área, a bola desviou na zaga, tomou efeito e encobriu o goleiro Sílvio Luiz. A esperada reação, porém, não aconteceu. No final, o São Caetano, com Fábio Baiano, ainda desperdiçou a chance de ampliar o placar.
O técnico foi mais uma vez o centro das críticas na derrota para o São Caetano. Apenas o meia Bruno pôde competir em termos de intensidade das vaias. Parte da torcida voltou a pedir a demissão de Adílson antes mesmo do fim do jogo. O presidente Flávio Obino e o vice de futebol Saul Berdichevski também foram criticados por cerca de 20 torcedores depois da partida.
Mesmo sob pressão, Adílson garante que o ambiente está tranqüilo para a decisão com a Ulbra e que a situação no Brasileiro não é preocupante até agora - o Grêmio está na 15ª posição. 'Precisamos de calma e estamos calmos. Cabe à imprensa criar o fato. Mas não é para ficar apavorado', disse ele.
Não foi só o técnico Adílson Batista quem saiu de campo sob intensa vaia da torcida. O meia Bruno foi um dos mais criticados pelo torcedor. Ao dirigir-se para o túnel, o jogador respondeu aos xingamentos com um gesto obsceno. O centroavante Christian também respondeu às vaias e aos gritos de 'mercenário' com gestos para um torcedor. 'Num momento desses, tu sai e escuta te chamarem de mercenário, fere a gente. Se a torcida não estiver contente comigo, eu posso conversar com o presidente e sair', disse ele. O jogador também afirmou que as críticas nesse momento só pioram o ambiente no clube, já que muitos jogadores são jovens.
O vice de futebol Saul Berdichevski argumenta que não fala sobre o futuro de Adílson no clube, já que estaria analisando apenas suposições, uma vez que o Gauchão não está decidido. 'Essa, quem sabe, é uma decisão também emocional', disse o dirigente.
GRÊMIO 1
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SÃO CAETANO 2
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TAVARELLI
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SÍLVIO LUIZ
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CLAUDIOMIRO (FELIPE MELO)
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ÂNDERSON LIMA
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BALOY
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SERGINHO
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TIAGO PRADO
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DININHO (GUSTAVO)
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GEORGE
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TRIGUINHO
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COCITO
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MARCELO MATTOS
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LEANDERSON
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MINEIRO
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BRUNO
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LÚCIO FLÁVIO
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MICHEL BASTOS (L. RATINHO)
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GILBERTO
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RICO (CLÁUDIO PITBULL)
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EULLER (WARLEY)
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CHRISTIAN
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F. CARVALHO (FÁBIO BAIANO)
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Téc.: ADILSON BATISTA
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Téc.: MURICY RAMALHO
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ÁRBITRO
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PÚBLICO (RENDA)
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EDILSON SOARES DA SILVA
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8.873 (R$ 78.680,00)
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