Grêmio escapa do vexame por pouco
Levava 2 a 0 do então lanterna Botafogo, reagiu e comemorou o empate. Resultado coloca a equipe de Adílson em 15º lugar
Por detalhe, o Grêmio deixou de ser humilhado no Olímpico, ontem à tarde. O time chegou a estar perdendo por 2 a 0 para o então lanterna Botafogo, mas reagiu no final e conseguiu empatar a partida. O jogo foi marcado pelas fortes críticas da torcida, que pediu a demissão do técnico Adílson Batista. O resultado coloca a equipe na 15ª colocação.
O time titular trouxe mais uma surpresa de Adílson. O treinador colocou em campo uma formação com três atacantes, que não havia sido treinada em nenhum coletivo. O resultado beirou o trágico. A equipe não teve poder de articulação e cedeu espaço para o Botafogo trabalhar a bola com tranqüilidade.
Não demorou e o adversário se aproveitou da fragilidade gremista. Aos 25 minutos, o zagueiro João Carlos afastou a bola da defesa do Botafogo. Ninguém da zaga do Grêmio interceptou e o zagueiro Sandro dominou no peito e com um chute forte abriu o marcador. Ouviu-se o primeiro coro da tarde, chamando Adílson de 'burro'.
Sem criatividade alguma, o Grêmio viu o Botafogo ampliar a vantagem no segundo tempo, com um gol de cabeça de Luizão, aos 26 minutos. Só então veio a reação. Primeiro com um gol de Rico, ao desviar chute de Élton, aos 31 minutos. Dez minutos depois, Tiago Prado aproveitou falha de João Carlos, que não conseguiu afastar a bola da área, e empatou o jogo.
Nem que peça demissão, Adílson Batista deixa o Grêmio. A garantia é do vice de futebol Saul Berdichevski, que afirmou ontem não aceitar um pedido de desligamento do técnico caso o time não apresente bons resultados nas próximas partidas. 'O Adílson não é homem de atender ao apelo do torcedor em um momento emocional. Temos uma relação de muita confiança', assegura o dirigente, que disse ainda não ver 'motivos para se fazer terra arrasada'.
Adílson lembra que o cargo sempre esteve à disposição e que a decisão sobre sua permanência cabe à direção. Sobre as críticas da torcida, ironizou: 'O burro da torcida é um burro carinhoso', disse.
Crítica foi o que não faltou ontem no Olímpico. Durante a partida, time e, principalmente, Adílson Batista foram vaiados com constância pela torcida. Depois, foi a vez de o comportamento dos torcedores ser criticado pela direção. Para completar, o treinador criticou publicamente alguns atletas.
Ao explicar as razões da má atuação da equipe, Adílson lembrou que Ratinho e Rico não fizeram uma marcação correta sobre Valdo. Nem Marcelinho foi poupado. O treinador afirmou que o atacante foi individualista em alguns lances e que poderia tentar a conclusão em algumas jogadas. 'Em uma disputa com o Sandro, se ele não cai, podia fazer o gol', salientou Adílson.
O time titular trouxe mais uma surpresa de Adílson. O treinador colocou em campo uma formação com três atacantes, que não havia sido treinada em nenhum coletivo. O resultado beirou o trágico. A equipe não teve poder de articulação e cedeu espaço para o Botafogo trabalhar a bola com tranqüilidade.
Não demorou e o adversário se aproveitou da fragilidade gremista. Aos 25 minutos, o zagueiro João Carlos afastou a bola da defesa do Botafogo. Ninguém da zaga do Grêmio interceptou e o zagueiro Sandro dominou no peito e com um chute forte abriu o marcador. Ouviu-se o primeiro coro da tarde, chamando Adílson de 'burro'.
Sem criatividade alguma, o Grêmio viu o Botafogo ampliar a vantagem no segundo tempo, com um gol de cabeça de Luizão, aos 26 minutos. Só então veio a reação. Primeiro com um gol de Rico, ao desviar chute de Élton, aos 31 minutos. Dez minutos depois, Tiago Prado aproveitou falha de João Carlos, que não conseguiu afastar a bola da área, e empatou o jogo.
GRÊMIO 0
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BOTAFOGO 2
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TAVARELLI
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MAX
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MICHEL
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RUY
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TIAGO PRADO
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JOÃO CARLOS
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BALOY
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SANDRO
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LÉO INÁCIO (L. RATINHO)
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GUSTAVO
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COCITO
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DANIEL CORTÊS
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LEANDERSON
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CARLOS ALBERTO
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ELTON
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CAMACHO (TÊTI)
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FÁBIO PINTO (RICO)
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VALDO
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MARCELINHO (C. PITBULL)
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LUIZÃO (FÁBIO PENCHEL)
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CHRISTIAN
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ALMIR (MÁRCIO GOMES)
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Téc.: ADILSON BATISTA
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Téc.: MURICY RAMALHO
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ÁRBITRO
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PÚBLICO (RENDA)
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EDILSON SOARES DA SILVA
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8.873 (R$ 78.680,00)
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Adilson não sai
Nem que peça demissão, Adílson Batista deixa o Grêmio. A garantia é do vice de futebol Saul Berdichevski, que afirmou ontem não aceitar um pedido de desligamento do técnico caso o time não apresente bons resultados nas próximas partidas. 'O Adílson não é homem de atender ao apelo do torcedor em um momento emocional. Temos uma relação de muita confiança', assegura o dirigente, que disse ainda não ver 'motivos para se fazer terra arrasada'.
Adílson lembra que o cargo sempre esteve à disposição e que a decisão sobre sua permanência cabe à direção. Sobre as críticas da torcida, ironizou: 'O burro da torcida é um burro carinhoso', disse.
Crítica foi o que não faltou ontem no Olímpico. Durante a partida, time e, principalmente, Adílson Batista foram vaiados com constância pela torcida. Depois, foi a vez de o comportamento dos torcedores ser criticado pela direção. Para completar, o treinador criticou publicamente alguns atletas.
Ao explicar as razões da má atuação da equipe, Adílson lembrou que Ratinho e Rico não fizeram uma marcação correta sobre Valdo. Nem Marcelinho foi poupado. O treinador afirmou que o atacante foi individualista em alguns lances e que poderia tentar a conclusão em algumas jogadas. 'Em uma disputa com o Sandro, se ele não cai, podia fazer o gol', salientou Adílson.
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