O caso das ovelhinhas: Obino e Vallandro querem escalar o time
Flagra nos dirigentes: as opiniões dos cartolas
- Fabri, Ânderson Lima e Luiz Mário são protegidos por Tite
- Luiz Mário não deveria ser titular; a dupla ideal seria Caio e Christian
- Tite implica com o garoto Douglas
Verardi, Meira e Vallandro cercam Tite: crise em véspera de decisão |
As críticas a Fabri, Ânderson Lima e Luís Mário, considerados protegidos de Tite - o termo utilizado pelos dirigentes para classificar esses atletas foi 'ovelinhas' -, e apontados pela direção como jogadores em má fase, além de uma referência pejorativa ao tratamento dispensado pelo técnico ao jovem lateral-esquerdo Douglas - que estaria 'queimado' com Tite em virtude de problemas de disciplina -, revoltaram os jogadores.
O presidente Obino (D), com seu antecessor, Guerreiro. |
Após o treino, os dirigentes foram ao vestiário a fim de dar explicações aos atletas e a Tite. Na reunião, Lima e Fabri eram os mais revoltados, exigindo retratação dos dirigentes. Antes que o encontro virasse bate-boca, Danrlei interveio e pediu que a reunião acabasse. 'Confirmei o que havia dito. Trabalho de forma transparente. Vamos seguir discutindo situações de jogo com o técnico sempre que necessário', garantiu Vallandro.
Mais tarde, Tite saiu do vestiário e, com um semblante de quem havia sido atraiçoado dentro do próprio clube, se conteve e não disse o que realmente sentia. 'Aprendi aqui no Grêmio e na vida a ter respeito. Não vou falar porque respeito o clube', afirmou. Sobre a denúncia de proteção a jogadores e de intervenções da direção na escalação da equipe, Tite se mostrou indignado: 'As pessoas que acompanham o meu trabalho há dois anos e meio podem dizer se isso ocorre aqui dentro'.
Os dias no Olímpico têm sido de tensão. Ontem, enquanto os dirigentes simulavam uma situação de normalidade, os jogadores insistiam em demonstrar insatisfação com a direção de futebol. Fabri atacou os comentários de Luiz Vallandro e Onofre Meira sobre o grupo de jogadores que contaria com o protecionismo de Tite - Fabri, Luís Mário e Ânderson Lima.
'O clima aqui está péssimo. Fomos desrespeitados e eles sequer pediram desculpas. Eles 'ratearam' e foram levianos. São orgulhosos e não têm humildade', atacou Fabri. 'Levei uma facada nas costas dentro do próprio clube. A minha família está envergonhada', continuou. Enquanto isso, a direção tentava construir artificialmente um clima de tranqüilidade. 'Está tudo bem. O Grêmio tem um vestiário em harmonia', disse o presidente Flávio Obino.
O São Paulo ofereceu R$ 150 mil para Tite assumir o posto de treinador. No Grêmio, Tite recebe R$ 100 mil. Os jogadores torcem pela permanência do técnico. 'Na fase em que estamos na Libertadores, acredito que o Tite vá permanecer no Grêmio. Nós não queremos que ele saia do clube', comentou Rodrigo Fabri. O capitão gremista, Roger, é outro que deseja continuar sendo orientado por Tite. 'Espero poder contar com ele por muito tempo ainda, por maior que seja a possibilidade da sua saída', comentou o lateral-esquerdo.
10 anos depois... a história se repete... porém agora no Corinthians...
ResponderExcluir19 anos depois a historia se rerepete na seleção Brasileira com o ovelhinha Daniel Alves
ResponderExcluirO início da queda foi aí. Jamais tivemos uma direção tão incompetente
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